NO ANIVERSÁRIO DA LUA
“Dentro de mim a mesma fogueira acesa queima como há tempos num luau sem fim, onde não existe ninguém à sua volta cantando e rindo, senão eu sozinho olhando-a aqui deste prisma. Só ela é cada vez mais bela assim, longe… Cada vez mais visível e mais invasiva na minha alma. Juntam-se letras vagantes, montam-se palavras não ditas, formam-se em poesia que transformo em música… a única forma de dar vazão ao que o coração não deixar vazar… A única forma de virar-me de costas num só repente e continuar, indo, seguindo, até que um dia tudo se apague, fogueira e lua.”