Paris – Uma prosa nada poética!
Era noite de futebol, de jantar com os amigos,
de assistir a banda predileta, de dançar até cansar,
de olhar o céu, de amar, de viver!
A noite transbordava alegria e jovens,
sorriam e dançavam, ou apenas se reuniam,
brindando a vida na atmosfera,
cosmopolita da “Cidade Luz”.
Mas a Morte, chegando sem ser convidada,
sem ingresso, sem nexo, sem nada,
avessa à alegria e tristemente guiada,
pelos mensageiros do caos e do terror,
que munidos de armas, intolerância e ódio,
torna o ambiente vermelho e o som,
das explosões que agora invadiam,
a noite parisiense e os gritos desesperados, abafavam,
o som das guitarras distorcidas da banda de rock,
e a coreografia dominante era uma correria,
desenfreada, num ritmo frenético,
em busca de salvação.
E o show terminou, sem alegria,
sem palmas, sem bis,
e muitos não voltarão para suas casas,
serão transformados em números estatísticos,
de mais vítimas de um fanatismo inexplicável!