Paris – Uma prosa nada poética!

Era noite de futebol, de jantar com os amigos,

de assistir a banda predileta, de dançar até cansar,

de olhar o céu, de amar, de viver!

A noite transbordava alegria e jovens,

sorriam e dançavam, ou apenas se reuniam,

brindando a vida na atmosfera,

cosmopolita da “Cidade Luz”.

Mas a Morte, chegando sem ser convidada,

sem ingresso, sem nexo, sem nada,

avessa à alegria e tristemente guiada,

pelos mensageiros do caos e do terror,

que munidos de armas, intolerância e ódio,

torna o ambiente vermelho e o som,

das explosões que agora invadiam,

a noite parisiense e os gritos desesperados, abafavam,

o som das guitarras distorcidas da banda de rock,

e a coreografia dominante era uma correria,

desenfreada, num ritmo frenético,

em busca de salvação.

E o show terminou, sem alegria,

sem palmas, sem bis,

e muitos não voltarão para suas casas,

serão transformados em números estatísticos,

de mais vítimas de um fanatismo inexplicável!

Leir Rodrigues
Enviado por Leir Rodrigues em 16/11/2015
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