Lá vem ela

Lá longe onde a vista quase não alcança

És que surge ela

Com ar trigueiro

Balançar brejeiro

Andar caprichado

Roçando nas coxas, a saia amarela,

Com nada se preocupa.

Seu cabelo trançado

Amarado com laço redando

Ela não tem pressa

Não há par de olhos que a veja

Mas de longe

Onde a vista quase não alcança,

Vejo a moça de saia amarela

Tenho inveja

Ela não tem pressa

Manda no tempo

Segura o vento

Sopra vida

Seu passo marcado, ritmado,

E lá vem ela

E de perto, bem de perto,

Eu vi a saia rodada

Saia amarela de dona singela

Que a mim parece

Nunca ter pressa.

Elza Pena 14/11/2015

Pirritinha
Enviado por Pirritinha em 16/11/2015
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