Verde-rosa
Não sou fluminense.
Tampouco sou carioca.
Não brinco carnaval e jamais vi desfilar, assim, de perto, uma escola de samba qualquer.
Ultimamente, porém, venho me sentindo tomado de um sincero amor-mangueirense...
É que o rosa da rosa, seu jeitinho de flor e o verde-bandeira da esperança deram de conspirar pela folia-libertária-equatorial; pela cadência arrojada que comove meu coração dolente; pela inapelável assunção de minha plena brasilidade...