O amor é mudo - Tórax

Não mostrei tudo o que sei, nada que você já não soubesse, para que você não descubra, em todas as partes do mundo eu sei como agir, mas em certas partes suas eu simplesmente sou uma estranha.

Por me parecer incorreto o veredito final, deixo em suas mãos a resposta, por quê meus olhos repetitivos não param de me mostrar nossas cenas, nossas oscilações e esquentar minha memória com a chama na mecha do cabelo alvoroçado que cobria meu rosto e que você afastou com a palma da mão.

Ah, que passem os dias, sempre que estiver olhando para o nada, ou me afogando nos seus olhos, estaria articulando uma armadilha para colar seu tórax ao meu, novamente.

Gabriela Gois
Enviado por Gabriela Gois em 06/11/2015
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