" Campo Minado..."

Cuidado onde pisa, o vento aqui jamais foi... e nem será “brisa”. Corpo alvejado pelas costas, e olhar procurando respostas (...) Tempestade invisível deturpando tudo que achava “seguro”, sinto cair um à um cada tijolo de meu “inabalável” muro. Espalhados pelo chão “estão” todos os versos que jamais lhe escrevi, e irão ficar ali , intactos ao tempo e ao vento, vivos para sempre em meu pensamento (...) Ouço rajadas ao amanhecer , mas meu corpo pela “metade” não me deixa esquecer, um dia tentei viver... mas sem alma, difícil isso acontecer . Recolho o que posso do chão, metade de um coração, minha medalha mérito sem “pretérito” e muito menos perfeito, o cantil que ganhei de um velho “amigo”, meu capacete de guerra, uma esferográfica azul já no final, para meu desespero derradeiro (...) E assim nada mais me resta a não ser franzir a testa, fingir ser forte e encarar a morte de frente e todos seus “malditos” precedentes.

(...) Nessa guerra não existe culpados, todos são vítimas... e quem perde na verdade é o coração.

JLuis in Verve
Enviado por JLuis in Verve em 01/11/2015
Reeditado em 01/11/2015
Código do texto: T5434546
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