O Mínimo do Mínimo
Divagando...
Flutuando no ameaçador céu da atualidade,
pensando qual seria a minha forma e a minha cor
no caleidoscópio deste pós-moderno
tempo de perversas individualidades.
Neste cenário uniforme de afetação, desfaçatez e virtualidade,
quem sou eu, quem é você?
Não há outro alguém; há somente eu, o mínimo eu!
Não há você, não há o outro, somente eu.
Personas divagantes no deserto de impossibilidades do humano.
Decrescente humanização do homem.
Deletéria atmosfera de exacerbados egos.
Solidão, morte da esperança, finitude totalizadora...
Retrato da desesperada sociabilidade deste malfadado novo milênio