O Mínimo do Mínimo

Divagando...

Flutuando no ameaçador céu da atualidade,

pensando qual seria a minha forma e a minha cor

no caleidoscópio deste pós-moderno

tempo de perversas individualidades.

Neste cenário uniforme de afetação, desfaçatez e virtualidade,

quem sou eu, quem é você?

Não há outro alguém; há somente eu, o mínimo eu!

Não há você, não há o outro, somente eu.

Personas divagantes no deserto de impossibilidades do humano.

Decrescente humanização do homem.

Deletéria atmosfera de exacerbados egos.

Solidão, morte da esperança, finitude totalizadora...

Retrato da desesperada sociabilidade deste malfadado novo milênio

G_Bienenstein
Enviado por G_Bienenstein em 31/10/2015
Reeditado em 31/10/2015
Código do texto: T5433412
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