FLORES E LÁPIDES
Jorge Luiz da Silva Alves
Num ponto remoto da Europa, Carolina descansa. Privada do sopro da vida aos dezesseis anos, por mais de século e meio alguém deposita uma flor fresca nas dobras do braço direito da escultura que mostra o viço da flor menina quando caminhava entre nós. A alma que teima em nos encantar com a rosácea persistência sobre a lápide. A vitória da vida tirando o sentido da pétrea morte. Pétalas que desafiam o testemunho granítico da soberana vontade dos limites terrenos.
Num ponto remoto da Europa, Carolina descansa, sob a manta do passado.
E ao redor e além desta alegórica homenagem, a incansável jornada de um mundo indócil petrifica a esperança de futuros melhores
http://www.jorgeluiz.prosaeverso.net
Jorge Luiz da Silva Alves
Num ponto remoto da Europa, Carolina descansa. Privada do sopro da vida aos dezesseis anos, por mais de século e meio alguém deposita uma flor fresca nas dobras do braço direito da escultura que mostra o viço da flor menina quando caminhava entre nós. A alma que teima em nos encantar com a rosácea persistência sobre a lápide. A vitória da vida tirando o sentido da pétrea morte. Pétalas que desafiam o testemunho granítico da soberana vontade dos limites terrenos.
Num ponto remoto da Europa, Carolina descansa, sob a manta do passado.
E ao redor e além desta alegórica homenagem, a incansável jornada de um mundo indócil petrifica a esperança de futuros melhores
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