Mãos trêmulas ao contrário: fragmento I.
Sou o odor de uma pesquisa, que, nas tuas mãos, é o marco de sangue mais alto. Eu precisei de prantos para as noites longas do leste; o sol soava como um sino brigando ao redor do ar, e eu pecava frente a frente com os deuses dos tímpanos sangrentos. Novidade: tu vestias o hábito, e eu apenas sangrava pela boca, desejando fazer inveja aos cães raivosos. "A vida", como o teste; questionas em meus olhos "A vida...?", e concentras o fôlego em minha humilde fraqueza. Não congelei nossos mais lindos momentos, porque também, assim como o gelo, tentei resguardar algo para que mude minha composição e firmeza.
Voltei a escrever, porque o início deve ser dito por mãos quase sem movimento, como um cérebro parado; minha pausa tornou-se tua respiração. Sei que um touro veria meus braços repletos de sangue (o "não-meu"), e eu renegaria a escapatória - não importaria qual. As pessoas estão me olhando, mas não com o conhecido "olhar-flutuante", mas o ar da morte e do sossego. Elas sabem que sou o fracasso de sua próxima história; sou a pontuação da frase "já amei, e não foi muito bom" - que tu pronunciarás em pouco tempo.
Não se destranque por minha causa; tenho álcool e perdições que me agarram fingindo a cruzada maligna de Cristo. É assim que não durmo por todas essas noites, por entre as cruzadas, as estacas e os fiéis idiotas que o crucificaram. Jamais aceitei beber teu sangue.
O reflexo dos teus dentes, embora neutros, são a proibição de um passo largo: o mel de abelhas desfiguradas continua a alimentar as crianças que matamos dentro de nós.
Fomos um casal em conjunto com o inferno.