Por dentro das lâminas.

Nossa ira, empatada nos selos da cidade, cicatrizam o Deus que nos é intermediário. O traço é a rua; o tempo de suas incertezas "meus anos não viverão ao teu lado, embora roube os cérebros ao contrário" enriquece as nuvens. Que não chova sobre nós - se assim for, nosso amor do céu terráqueo cozinhará. Minha falta de degustação contorna-lhe a vida, e então, você arma a roda de sonhos nas montanhas de lã, sufocando o "não vou acordar amanhã" - e eu, já desperta, reconstruí teus pulmões nervosos. Tua lenda infantil é o natal do nosso conjunto; o papai noel, abraçando-nos com o vermelho; e casaríamos, como um repleto presente.

O timbre da unificação reconsidera nossos rostos. Se não fosses mundo, meus lados reconheceriam teu umbigo numa livraria às 16h. As escolhas de livros - quase que - meramente apontam o indicador da terra dos senhores "batidos"; um soco de velho oeste rachou o coletor numeroso de forças amorosas.

Dos teus braços, sentes por forças uns choros distantes - e no teu desespero, o límpido torna-se calma e segurança. Eu não abati os pães moles de véspera - que seja por apenas uma mordida; se te alimentas, contarei ao sono que permito a ausência de minha fome.

Lainni de Paula
Enviado por Lainni de Paula em 28/10/2015
Reeditado em 28/10/2015
Código do texto: T5429511
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