O VENTO E O TEMPO
H, Siqueira. 1994.
Vento que passa e que leva as folhas caídas de árvores mortas; vento, que leva a poeira das estradas, trilhadas pelos vagabundos e pelos viajantes apressados em busca de um horizonte, por vezes, desconhecido.
Vento que lança areia nos olhos dos incautos e que brinca com o cabelo das crianças; vento forte, vento brando, brisa suave que balança bandeiras, símbolos mudos que igualam países em sonhos de conquista...
Vento, que já conduziu grandes naus às guerras e aos descobrimentos e que hoje, impele baquinhos enfeitados às competições tolas...
Vento, que não se sabe de onde vem nem para onde vai, mas que conhece todos os oceanos; vento que não se pode conter mas que constante e inexoravelmente, vira as páginas do livro da minha fugaz existência.
Vento que lança areia nos olhos dos incautos e que brinca com o cabelo das crianças; vento forte, vento brando, brisa suave que balança bandeiras, símbolos mudos que igualam países em sonhos de conquista...
Vento, que já conduziu grandes naus às guerras e aos descobrimentos e que hoje, impele baquinhos enfeitados às competições tolas...
Vento, que não se sabe de onde vem nem para onde vai, mas que conhece todos os oceanos; vento que não se pode conter mas que constante e inexoravelmente, vira as páginas do livro da minha fugaz existência.
H, Siqueira. 1994.