AMOR INESQUECÍVEL

Como esquecer-te, oh! Terra querida?
Se nas tuas ruas eu sonhei por vez primeira.
Entre os casebres, os aromas do campo.
Que perfumaram minha louca juventude.
Eu sou um dos teus filhos.
Que, à distância, sempre te recorda.
Vejo-te com meus ouvidos.
Meus amigos e as cantigas tão queridas.
Que me despertavam.
Nas ensolaradas manhãs.
Como esquecer-te, oh! Terra querida?
Em meio à floresta do Parque Iguaçu.
Ilusões sonhei; tracei vários caminhos.
Tive a sina de amores e destinos.
Como esquecer-te, oh! Terra querida?
Nas fronteiras o borborinho.
O turbulento rio Paraná.
Progenitor de Itaipu.
O mais pacato, Iguaçu,
Que lacrimeja as Cataratas.
Queridos amores meus.
Testemunhas do meu adeus.
Dançando junto com a menina amada.
Sentia em mim, o peso da esperança.
Os amigos, lembranças da infância.
Essa professora que tão bem me aconselhou.
Como esquecer-te, oh! Terra tão querida?
Com céu azul, divino e fulgurante.
E, as estrelas que ainda hão de brilhar.
Um imaculado manto.
Que cobre eternamente.
A infância, em mim, tão viva.
Tão clara em minha mente.
Como esquecer-te, oh! Foz do Iguaçu?
Se o mundo inteiro quer te conhecer
E quem conhece sempre retorna.
Como eu, teu filho, não retornaria?
À amada terra terminar meus dias...



Prosa Poética inspirada na canção "À Villa Guilhermina",
de Molina Gregorio e Ricardo Visconti Vallejos



 
Luiz Carlos Gomes
Enviado por Luiz Carlos Gomes em 25/10/2015
Reeditado em 21/04/2016
Código do texto: T5426310
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.