Anteontem
Anteontem da semana passada...
Reparei o estardalhaço que é pensar num rosto desconhecido.
Um único.
Belo e passageiro.
Destes que nos traz um sorriso contínuo.
Não acaba mais.
A beleza espera acontecidos.
Os trejeitos, o leve balançar...
Não é só um, é bem mais...
É especial.
Acho que vi um Sete - cores!
Uma cor desprendida do arco...
É azul...
Também agendara um desencontro.
Meti-me no meio do desconhecido.
É atraente e singelo; temperado, dum estimulante apego.
Pude pelo menos tocá-la, sem rodeios papariquentos.
Um retalhozinho do teu enxergar...
“A imaginar-te com seu botão... de rosa correio...”
Será um sonho o que vi?
E agora, guardo minha lembrança,
Num segundo que seja...
Ela, galfinhando por aí.