A ESMO
A ESMO
Ah, se soubesses o quanto ainda te espero,
tantas lembranças que, às vezes desespero
e triste o coração frágil desce feito um rio
a escorrer do fundo d’alma forte e tardio
numa mistura de choro atrevido que arde,
confesso se não ouvir me sinto covarde
e perdido vem os porquês de ficar assim
patético com essas afigurações sem fim...
“Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e amante
Numa sempre diversa realidade.”
Vinicius de Moraes