VOCÊ ( Os elefantes )

A savana distante

O predador na busca insana

Captura o quadrúpede possante

Para servir graciosamente o seu senhor!

Nos picadeiros longínquos

Com movimentos graciosos

Ao comando preciso,

Dança, corrupia equilíbrio,

Ganha aplausos

E risos da pureza

Inocente do espectador!

O protagonista

Cumprindo a precisão ordenada

Para jamais sentir

A ponta da lança espetada

Por seu vil domador:

Pois dele conhecido

A maior memória da vida.

Um sismógrafo de carne

Que prevê o tsunami

Por menos densidade que for!

Prosseguindo

O seu fado nos picadeiros da vida.

Ao observar com minudencia

Os olhos desproporcionais

Ao volume do corpo monumental:

Um olhar seco e tristonho

Lembrando as suas feridas

As cicatrizes sua dor.

A aranha tecendo a teia.

A gota de orvalho

Como um brilhante suspenso

Mostra a criação perfeita,

A singeleza do fio

No espaço vazio

Perpetuando a espécie.

O dia a dia!

Na tênue trama da vida

O fio tecido

Não mais suportara

O volume contido!

A pata ferida acorrentada

A subjugação sem piedade

Ou qualquer consternação;

O fio da teia se parte

Sufocando o próprio criador.

O propósito é ser feliz nesta vida:

Sozinho é impossível!

“-” “Tem que ter em mente”:

“O Criador imolou seu próprio Filho”

Para suportar

Os grilhões contidos

Almejando uma nova vida:

“Promessa de Jesus Cristo Nosso Senhor”!

Bhte. 25/01/13 – Atalir Ávila de Souza – Inspirado – O Executivo e o Elefante

Atalir Ávila
Enviado por Atalir Ávila em 03/10/2015
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