AO CHAMADO AMOR, UM CONSELHO!
Não há medidas
Nem contraindicações
Nem tampouco feitiçarias
Para se ter na vida
A receita de um amor simples
Descomplicado
Descontraído
Que não cansa
Que não caçoa
Que não fere
Que não prende os sonhos alheios,
Que não magoa e nem ao outro, o faz doer...
Ao amor,
Não há receitas milagrosas, ditosas...
Não há simpatias, bruxarias...
Basta saber amar,
Basta saber de verdade a arte de amar
Ao amor, o segredo é certo:
Conquistá-lo sem falsas promessas
Sem mentiras, nem meias verdades...
Ao chamado amor,
Reclama carinhos,
Beijos sinceros de manhã bem cedinho
De preferência, trocados, doados ao vento
Dos teus cabelos que deslizam
Sobre meus pensamentos, desejos completados, raros!
Atitudes juvenis...
Atos meio inocentes, carentes...
E não raro, inexperientes quanto à tua beleza estonteante
Que inebria meus mais íntimos segredos
Guardados em um pote qualquer
Da minha mente intranquila e impaciente,
Esperando o amor na hora certa se aconchegar
Devagar ou depressa,
Ordenado ou descompassado,
Ambas reações surgindo efeitos loucos
Alterando-me os batimentos cardíacos,
Acelerando o meu ritmo por dentro,
Da escrita do destino, do lápis já marcado,
Passando a limpo os traços à caneta,
Desenhos inacabados faltando
Ao artista a musa perfeita.
Se quiseres fazer sala ao amor,
Deixe-o em tua mente, entrá-la.
Às vezes, uma visita assim nos faz bem amar!
Um velho sábio diz-me certa vez:
"Para que o amor o encontre,
Deixe-o entrar de pronto, não o espere bater muitas vezes."
Pois, quando vimos a face do possível amor,
Nos tornamos medonhos,
Pois o amor, às vezes amedronta,
E sem querer, o barramos de nossas vidas,
Somos magos inconscientes...
Transformamos o amor em vinho,
O vinho em água,
A água em sede,
A sede que acaba por matar o medo de ficarmos
Um dia sem a sede de água, vinho, do medo...
Pois não rara vezes, o que nos move,
Nos alimenta, é o medo.
Medo que nos move e remove.
Medo de amar.
Medo de ser amado, rejeitado...
Medo de se sentir incapaz diante do medo, do próprio medo!
Ao medo, dê a ele um destino.
Mande o medo às favas!
Ao chamado do amor,
Ouça-o cuidadosamente,
Seja sábio, paciente,
Não dê ouvidos à uma mente insana, que te engana...
Que mente à você por medo de sentir de novo o que é poder amar e,
Talvez, de achar que irá amar
Inconsequentemente.
Permita-se uma chance
De um dia poder te amar.
Ilustração: Google
Não há medidas
Nem contraindicações
Nem tampouco feitiçarias
Para se ter na vida
A receita de um amor simples
Descomplicado
Descontraído
Que não cansa
Que não caçoa
Que não fere
Que não prende os sonhos alheios,
Que não magoa e nem ao outro, o faz doer...
Ao amor,
Não há receitas milagrosas, ditosas...
Não há simpatias, bruxarias...
Basta saber amar,
Basta saber de verdade a arte de amar
Ao amor, o segredo é certo:
Conquistá-lo sem falsas promessas
Sem mentiras, nem meias verdades...
Ao chamado amor,
Reclama carinhos,
Beijos sinceros de manhã bem cedinho
De preferência, trocados, doados ao vento
Dos teus cabelos que deslizam
Sobre meus pensamentos, desejos completados, raros!
Atitudes juvenis...
Atos meio inocentes, carentes...
E não raro, inexperientes quanto à tua beleza estonteante
Que inebria meus mais íntimos segredos
Guardados em um pote qualquer
Da minha mente intranquila e impaciente,
Esperando o amor na hora certa se aconchegar
Devagar ou depressa,
Ordenado ou descompassado,
Ambas reações surgindo efeitos loucos
Alterando-me os batimentos cardíacos,
Acelerando o meu ritmo por dentro,
Da escrita do destino, do lápis já marcado,
Passando a limpo os traços à caneta,
Desenhos inacabados faltando
Ao artista a musa perfeita.
Se quiseres fazer sala ao amor,
Deixe-o em tua mente, entrá-la.
Às vezes, uma visita assim nos faz bem amar!
Um velho sábio diz-me certa vez:
"Para que o amor o encontre,
Deixe-o entrar de pronto, não o espere bater muitas vezes."
Pois, quando vimos a face do possível amor,
Nos tornamos medonhos,
Pois o amor, às vezes amedronta,
E sem querer, o barramos de nossas vidas,
Somos magos inconscientes...
Transformamos o amor em vinho,
O vinho em água,
A água em sede,
A sede que acaba por matar o medo de ficarmos
Um dia sem a sede de água, vinho, do medo...
Pois não rara vezes, o que nos move,
Nos alimenta, é o medo.
Medo que nos move e remove.
Medo de amar.
Medo de ser amado, rejeitado...
Medo de se sentir incapaz diante do medo, do próprio medo!
Ao medo, dê a ele um destino.
Mande o medo às favas!
Ao chamado do amor,
Ouça-o cuidadosamente,
Seja sábio, paciente,
Não dê ouvidos à uma mente insana, que te engana...
Que mente à você por medo de sentir de novo o que é poder amar e,
Talvez, de achar que irá amar
Inconsequentemente.
Permita-se uma chance
De um dia poder te amar.
Ilustração: Google