APELO
Contar toda a história de setenta anos atrás
Cinquenta deste de vida em comum
A memória muito nítida de fatos
Sucedidos todos os dias
Pelo ritmo da grafia
Tenho que descobrir melhor método, mais veloz,
A riqueza de detalhes pagina e mais paginas
Tão vivas e bem presentes
Com mais cinquenta anos de vida
Um passado outro presente
De fatos do dia a dia haveria de narrar.
Tentarei tal proeza se Deus me ajudar.
O que acabo de expressar é um apelo
Porque na atual tecnologia
Uma maneira eficiente dando velocidade, e
Mais rapidamente conseguir
O intento prazerosamente de realizar.
Se certo ou errado
O subconsciente povoado
Como uma mina corrente
De preciosidades a participar.
Em versos livres
A inesgotável fonte desse jovem velho guerreiro
Que transpondo todos os choques
Da civilização moderna,
Ainda não se deixou contaminar.
Carrega consigo
Todos os valores de todas as histórias
Passadas ou contemporânea, civilizações extintas.
Da terra prometida os
Fenícios, caldenses a antiga Grécia,
Os egípcios, maias, incas e astecas.
O grande conquistador um Alexandre das Américas
Atahualpa, Montezuma o grande imperador,
Apagado da história pelos invasores
Espanhóis, portugueses, franceses, holandeses e ingleses.
Os vilões saqueadores da pureza e inocência
De um mundo tão diferente
Se considerados bárbaros animais,
Atrocidades cometidas com barbárie e crueldade
Não bastasse a própria vida
A maior maldade roubar
A sua alma nativa.
Pior que uma bomba nuclear!
Isso é só um pequeno exemplo
Da sede de expressão
Do desejo de botar pra fora
A latência de um sobrevivente ancestral.
Ajude se for capaz.
Bhte. 03/02/2013---- Atalir Ávila