Imerso no silêncio desta chuva
Arranco minhas máscaras e saio na chuva. Água, brisa e claridade fria atravessam o branco e o preto, meus escudos, e desabam sobre a alma nua...
Ontem e alhures: a Tempestade na Praia, em Vilas, o aguaceiro na Pituba, no pátio do Colégio Militar do Salvador, a garoa espessa sobre a meditação, em Nazaré Paulista, no templo de vidro e saudade...
E aqui, novamente, em dois universos paralelos: indo para o consultório e voltando para Casa.
Imerso no silêncio desta chuva.