De repente....
De repente abre-se uma brecha e o negativismo entra pela porta da alma plantando a tristeza e as lágrimas.
De repente não se sabe de onde caem as estrelas sobram apenas as tristes trevas.
De repente sorrisos se apagam, olhos se fecham, corações se sentem tão só em meio a um mar de indiferença.
De repente sobram as partidas, diminuem as
chegadas.
De repente tudo perde o sentido a vida fica comprida em meio a uma estrada vazia.
De repente cai a chuva da ingratidão sobre as frágeis vidraças, encharcando tudo o que encontra no atropelo próprio da angústia.
De repente o canto da solidariedade se transforma
em um doloroso réquiem.
De repente o passado revira a poeira do tempo e
trás para o presente apenas sorrisos perdidos, abraços esquecidos, partidas inesperadas.
E neste palco de atores tão distantes de si mesmos, chamado vida, ecoa apenas o grito solitário da melancolia, que cansada de beber o fel da aparência despe-se das falsas máscaras, despoja-se de falsas máscaras, para encontrar tão somente o momento.
Tormento que assola as incompreendidas almas que caladas caminham solitárias, mas ainda assim guardam a esperança de encontrar a última estrela chamada paz.
Ana Stoppa
De repente abre-se uma brecha e o negativismo entra pela porta da alma plantando a tristeza e as lágrimas.
De repente não se sabe de onde caem as estrelas sobram apenas as tristes trevas.
De repente sorrisos se apagam, olhos se fecham, corações se sentem tão só em meio a um mar de indiferença.
De repente sobram as partidas, diminuem as
chegadas.
De repente tudo perde o sentido a vida fica comprida em meio a uma estrada vazia.
De repente cai a chuva da ingratidão sobre as frágeis vidraças, encharcando tudo o que encontra no atropelo próprio da angústia.
De repente o canto da solidariedade se transforma
em um doloroso réquiem.
De repente o passado revira a poeira do tempo e
trás para o presente apenas sorrisos perdidos, abraços esquecidos, partidas inesperadas.
E neste palco de atores tão distantes de si mesmos, chamado vida, ecoa apenas o grito solitário da melancolia, que cansada de beber o fel da aparência despe-se das falsas máscaras, despoja-se de falsas máscaras, para encontrar tão somente o momento.
Tormento que assola as incompreendidas almas que caladas caminham solitárias, mas ainda assim guardam a esperança de encontrar a última estrela chamada paz.
Ana Stoppa