O Sítio Onde Nasci e Morei
Que saudades de minha terra
Da cidade onde nasci,
Terra de gente humilde
Foi entre eles que cresci
Eu era ainda criança
Mas, guardo firme na lembrança,
Momentos que lá vivi
Como posso esquecer
Da casa humilde que morava,
De minha mãe varrendo o terreiro
Onde com meus irmãos eu brincava.
Eu nunca vou me esquecer
Da nascente lá da barroca,
Do orvalho sobre o capim
Do cantar do sabiá póca.
Das manhãs frias de inverno
Da geada cobrindo o pasto,
Dos passos longos da saracura
Que na lama crava seu rasto.
Aprendi fazer arapuca
Na roça de milho eu armava,
Quando pegava a codorna
Tinha dó, logo soltava.
Como posso me esquecer
Das traíras que pesquei,
Do tanque no meio do pasto
Muitas horas ali passei
Lembro-me das plantações
Das quadras de uva, até vejo a imagem,
Do pomar de mexericas
Tomate pimenta e vagem.
Sinto-me no meio da roça
Do pomar de laranjeiras,
Da florada exalando o perfume
Invadindo a ribanceira.
Eu era ainda menino
Mas na roça trabalhava,
O serviço era bastante
E meus pais eu ajudava.
Como posso esquecer
Da roça de milho, arroz e feijão,
Da maneira que a gente plantava
Jogando a semente ao chão
Saudades do almoço na roça
No ranchinho de sapé,
Da cesta cheia, coberta com pano
Trazendo bolo e café.
Saía bem cedo pra roça
Pra estradinha caminhava,
Observava a teia de aranha
Molhado de orvalho bem forte brilhava.
Como posso esquecer
Dos franguinhos no terreiro,
Do vira lata chamado brioso
E também do cão perdigueiro.
Muitas coisas aprendi
Com meus pais e meus irmãos,
Hoje me lembro do sítio,
Sinto um aperto no coração
Se eu ganhasse na loteria
O sítio de novo comprava,
Depressa fazia a mudança
Correndo pra lá eu voltava...
Que saudades de minha terra
Da cidade onde nasci,
Terra de gente humilde
Foi entre eles que cresci
Eu era ainda criança
Mas, guardo firme na lembrança,
Momentos que lá vivi
Como posso esquecer
Da casa humilde que morava,
De minha mãe varrendo o terreiro
Onde com meus irmãos eu brincava.
Eu nunca vou me esquecer
Da nascente lá da barroca,
Do orvalho sobre o capim
Do cantar do sabiá póca.
Das manhãs frias de inverno
Da geada cobrindo o pasto,
Dos passos longos da saracura
Que na lama crava seu rasto.
Aprendi fazer arapuca
Na roça de milho eu armava,
Quando pegava a codorna
Tinha dó, logo soltava.
Como posso me esquecer
Das traíras que pesquei,
Do tanque no meio do pasto
Muitas horas ali passei
Lembro-me das plantações
Das quadras de uva, até vejo a imagem,
Do pomar de mexericas
Tomate pimenta e vagem.
Sinto-me no meio da roça
Do pomar de laranjeiras,
Da florada exalando o perfume
Invadindo a ribanceira.
Eu era ainda menino
Mas na roça trabalhava,
O serviço era bastante
E meus pais eu ajudava.
Como posso esquecer
Da roça de milho, arroz e feijão,
Da maneira que a gente plantava
Jogando a semente ao chão
Saudades do almoço na roça
No ranchinho de sapé,
Da cesta cheia, coberta com pano
Trazendo bolo e café.
Saía bem cedo pra roça
Pra estradinha caminhava,
Observava a teia de aranha
Molhado de orvalho bem forte brilhava.
Como posso esquecer
Dos franguinhos no terreiro,
Do vira lata chamado brioso
E também do cão perdigueiro.
Muitas coisas aprendi
Com meus pais e meus irmãos,
Hoje me lembro do sítio,
Sinto um aperto no coração
Se eu ganhasse na loteria
O sítio de novo comprava,
Depressa fazia a mudança
Correndo pra lá eu voltava...