Teoria

Escrever é permitir se conhecer na teoria também, isso para quem escreve coisas úteis como, por exemplo, sobre o descobrimento do Brasil. Deve estar na casa dos “lhões” os livros sobre este assunto, e o mais interessante é que todos contam de forma semelhante os fatos. Mas são livros de pessoas cultas, sérias, úteis.

Eu não. Eu faço textos inúteis e ainda me orgulho deles. Não preciso ser intelectual, não escrevo para educar ninguém. Não tenho vaidades nem me preocupo com a crítica se vir. Não faço pose de inteligente nem para fotos de formaturas.

Acho que esta nisso o meu gosto pela poesia. Chamam-me de poeta, nunca de escritor.

Acertam em cheio.

Escritor tem que ter inteligência, prestígio, dinheiro. Não tenho adjetivo antes do meu nome nem cadeira numerada, muito menos conta bancária pesada.

Não tenho pretensões, tenho algumas observações que faço da vida e transcrevo em pequenos textos. Poemas, poesias, frase. Não me importa o nome, não sou professor nem conservador a ponto de achar que não se pode evoluir. Sou do tipo que faço textos de quatorze versos, mas não soneto, pra que servem os “etos” ao se ler?

Basta-me ser entendido.

Reconhecido? – Fodam-se os Ets.

Dayde W Nikolas
Enviado por Dayde W Nikolas em 13/09/2015
Código do texto: T5380607
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.