A CHUVA
(Pr/Poét/22)


         Persiana fechada, breu. Aos poucos situo-me e ouço pingos da chuva e embalo-me na canção; o ócio me domina. Tampouco, me atrevo ver as horas e, nesse momento, curto o que a tempo não fazia. A chuva que chegou! Cai agora, mansa e precisa, para amainar a secura da terra  a e ansiedade dos homens, cuja escassez denota  agruras para a população, com sérias consequencias para ela e para o planeta. Sinto a falta do sol pois, a baía está escura e murcha porém, que venha a chuva e caia sem pretensão que enxarque a terra, encha reservatórios e molhe meu corpo inundando a alma com o frescor natural do ouro líquido que cai do céu.
edidanesi
Enviado por edidanesi em 12/09/2015
Reeditado em 13/09/2015
Código do texto: T5379462
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