Tempos modernos
Vai o tempo em que sonhar era possível. Hoje viver é de uma forma real tão cruel, que já não sabemos como conviver com o mundo. Gil perdeu seu menino querido, brincando na calçada. Bala perdida. Perdida e maldita que massacra pais, famílias. Tanto tempo tentando engravidar a esposa, que tinha endometriose, chegaram até a inseminação e, gerou gêmeos. Um menino e uma menina que se tornaram motivo de alegria e esperança do casal. nasceram premeturos, depois de ums gravidez de risco, mas vingaram. Lúcia era só felicidade, apesar do trabalho que duas crianças dão. E, como todos os pais sonhavam um destino feliz para ambos. No entanto naquela manhã, uma tristeza se abateria sobre todos. Ah tempo sombrio esse de barbárie! Nem ouviram o estampido do tiro, e, a criança jazia ao chão. Acredito que a dor é como uma corda esticada com um nó no meio, quando mais se afastam as extremidades, mais apertado se torna o nó. No peito da mãe que se desesperava, sangrava metade do sonho, se sonho tem metade. Mas ela é apenas uma parte de uma desumana estatística, afinal estamos na era da globalização, da informação instantânea e do esquecimento também instantâneo, os sentimentos, os valores a ética desaparecem sorrateiramente de nosso convívio social. Nos resta um lamentoso uivo de impotência diante do poder de fogo que se abate sobre nós. Gil perdeu seu menino e gil é apenas mais um. Queria dormir e acordar de novo e de novo e de no....... Stelamaris