SAUDADE EM PAPEL DE BALA
Feriado interminável  f
feito saudades em potes de guloseimas.
Chuva que exala nossos cheiros,
chega de manso me atormentando,
com tua voz tilintando no telhado
e sua imagem invadindo o quarto.
Esqueço que não me ama,
que apenas ligou por um acaso,
para ver se é dono da escrava.
Afasto aquela longa distância 
do pensamento que me abrasa.
Volto a sonhar  com o abraço,
com o beijo no nó do papel de bala.
Culpa da chuva,
que me faz lembrar do passado,
quando eu ainda sonhava...

 
Railda
Enviado por Railda em 07/09/2015
Reeditado em 17/01/2016
Código do texto: T5374200
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.