Por que escrevo?
Eliene Dantas de Miranda
Escrevo... escrevo... muitas vezes sem saber.
Algumas vezes para desabafar, desafogar as mágoas,
comunicar ou repassar algo às pessoas e ao mundo.
Muitas vezes escrevo lorotas, e depois me ponho a
apagar, rabiscar, rasgar o papel e deletar tudo.
Sinto-me incapaz, mas ao rever o que registrei,
concluo que escrever é uma arte de difícil execução.
Requer raciocínio pleno, grande conhecimento das letras
para expressar com esmero algo que seja belo, prazeroso, claro,
e de conteúdo lógico e inteligível.
Não é fácil! É algo penoso, mas vale a pena exercer essa proeza.