APENAS...

Eu da janela olhando o quintal,

A cortina branca de paz puxada para o lado,

O sol entrava preguiçoso e tímido,

Havia um vaso no peitoril da janela

Com flores vermelhas de vergonha

E até algumas despetaladas.

Lá fora um nevoeiro

Acariciava as árvores,

Que bailavam com a brisa,

Os pássaros cantavam alegres,

O meu cão Black ainda dormia...

Eu tudo isto via,

Com caneta a mão,

Na manhã deste dia,

Mas só queria, apenas, escrever uma poesia!