Sou o Cabrão que te Ama

Estendo-me na cama e penso na insuportável dor de não te ter e como se não bastasse, penso no condenável que me é não te poder fazer sentir o que sinto pela puta da distãncia, a filha da puta da distância, desculpa se sou rude com as palavras, mas eu amo-te de caralho e quero-te tanto, fodasse, e se não compreendes é porque não me amas. A simplicidade do mundo é a capacidade de existir, tantos carros, aviões e até barcos que me possam fazer ouvir o teu cheiro e um pouco da tua doce voz. Têm tudo isso, e a complexidade de existir, é haver dinheiro, é o esgotamento, é o tão fugaz desgaste de tempo que não seria mal empregue em nós, mas que nos custa.

É haver tudo isso e não haver transporte de felicidade, queria dar-te a sentir, tudo o que sinto, queria poder dar-te o beijo, o abraço, o mimo que te esquente até ao inferno, somos dois reles diabos ao amar.

Mas para que conste, culpo o mundo por conhecer esse amor e estar-se nas tintas para quem ama !

Prometo-te, (para um dia cumprir) de que um dia te ei de tocar, nem que seja num falível erro e for contra ti por engano, ou não, prometo que um dia te irei cheirar, nem que seja de relance, nem que vá atrás de ti e te persiga até meu nariz não suportar o teu cheiro, que idiotice, um ano sem te ter/ver/sentir e ele não iria fazer um esforço para te suportar até o insuportável.

Prometo-te nos 4 sentidos do ser, que te cheiro, que te agarro, que te olho até meus olhos derreterem nos teus, que te sinto, quero sentir o teu beijo, nem que por engano, desculpa ser politicamente incorrecto, mas por amor, beijo-te até o orgasmo e se isso não for um querer que nos arrepie de felicidade, então não existe nós.

Perdoa o meu sentir, no meu abandono súbito que te deve ter enlouquecido do nada, perdoa-me por ser estupidamente cruel. Perdoa-me por ser o maior cabrão de todos os cabrões, perdoa-me por ser como sou, perdoa-me por te amar como te amo.

DScript
Enviado por DScript em 23/08/2015
Código do texto: T5356541
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