- Diário de Um Pirata - I- Como Tiver de Ser-
O dia nasce e o tempo passa... Entardece... A estrela matutina desfalece, mas não se apaga, reflete seu fulgor e seu calor em sua amante alva.
Chega a escuridão com seu véu bordado de estrelas, o tempo passa... A lua ilumina a madrugada e eu me misturo ao tudo e ao nada, sim, o tempo discorre como correnteza que não se represa, tudo passa, tudo passa... Mas não passa o desejo da proximidade, a ânsia em devorar as milhas que nos separam resiste aos ponteiros do relógio, é areia que não se esvai na queda da ampulheta, desafia toda a física e toda a lógica da criação.
Te amar parece ser muito mais que fragmento de esperança colidindo com a minha imensidão.
Já não sei o que é mar e o que são estrelas, o que sou eu e o que é muito mais que eu...
Fugir já não me apetece, e me misturar aos teus encantos de fada é o que mais quero, e não há rotas de fuga para esse querer, e se por um acaso fugir contasse como uma de minhas vontades, eu não conseguiria, pois para onde olho lá está o seu olhar...
O destino, incognoscível, não aceitará o medo como desculpa e eu não tenho mais coragem para a covardia em me negar a viver, saber e entender que: Não estou acima das glorias e das derrotas de Filos; ignorar não muda a essência da ponta da flecha do cupido, não posso escapar do estado humano de rendição se até os deuses quando se fizeram homem experimentaram os bens extremos da paixão.
E sufocar-me em minhas próprias águas e despertar em mim a gana pela iluminação foi a medida maldosa do inimigo que tenta me moldar com promessas falsas de evolução, mas não há como fugir do que eu sou e para o que sou... E eu sou toda voracidade do mar, eu sou a calmaria de uma tarde carinhosa recebendo o beijo do sol e da lua, e sou a tempestade que naufraga navios aventureiros, sou navegante de mim mesmo e uma vez atracado na encosta de meu coração, em terra firme está você a me esperar, sendo real depois de ser um sonho colorido no azul do mar... E o que mais quero é em você me misturar e contigo descortinar todos os mistérios do amar, como pudermos... Como tiver de ser...
Chega a escuridão com seu véu bordado de estrelas, o tempo passa... A lua ilumina a madrugada e eu me misturo ao tudo e ao nada, sim, o tempo discorre como correnteza que não se represa, tudo passa, tudo passa... Mas não passa o desejo da proximidade, a ânsia em devorar as milhas que nos separam resiste aos ponteiros do relógio, é areia que não se esvai na queda da ampulheta, desafia toda a física e toda a lógica da criação.
Te amar parece ser muito mais que fragmento de esperança colidindo com a minha imensidão.
Já não sei o que é mar e o que são estrelas, o que sou eu e o que é muito mais que eu...
Fugir já não me apetece, e me misturar aos teus encantos de fada é o que mais quero, e não há rotas de fuga para esse querer, e se por um acaso fugir contasse como uma de minhas vontades, eu não conseguiria, pois para onde olho lá está o seu olhar...
O destino, incognoscível, não aceitará o medo como desculpa e eu não tenho mais coragem para a covardia em me negar a viver, saber e entender que: Não estou acima das glorias e das derrotas de Filos; ignorar não muda a essência da ponta da flecha do cupido, não posso escapar do estado humano de rendição se até os deuses quando se fizeram homem experimentaram os bens extremos da paixão.
E sufocar-me em minhas próprias águas e despertar em mim a gana pela iluminação foi a medida maldosa do inimigo que tenta me moldar com promessas falsas de evolução, mas não há como fugir do que eu sou e para o que sou... E eu sou toda voracidade do mar, eu sou a calmaria de uma tarde carinhosa recebendo o beijo do sol e da lua, e sou a tempestade que naufraga navios aventureiros, sou navegante de mim mesmo e uma vez atracado na encosta de meu coração, em terra firme está você a me esperar, sendo real depois de ser um sonho colorido no azul do mar... E o que mais quero é em você me misturar e contigo descortinar todos os mistérios do amar, como pudermos... Como tiver de ser...