Suposição
(Quase) tudo que o ser humano quer, desde criança, é aparecer. O mais, o faz por prazer ou por amor...
Prazer que vier do corpo, da mente ou, talvez, da alma. Amor, que só as mães podem sentir. Contudo, ainda amor menor que o de Deus.
Aquele que nos faz sentir pessoas, sob Sua semelhança, como diria a Bíblia ou como toda evidência que anuncia um criador.
Pode até ser difícil crer, mas duvidar me causa um desconforto muito maior. E isso se dá porque respostas são dádivas que apenas a fé de cada qual trará. Alguns chamarão de “loucura”, outros, de “bestialidade”.
Mas, para mim, todo ser alguém – reconhecidamente por si – pode suscitar a existência de uma origem. E tudo que for cientificamente contra a existência do além, estará fora do ambiente necessário para se “enxergar” – com o recurso de si – as palavras advindas de uma oração qualquer.
Seja religiosa ou da razão, a resposta só retornará aquilo que estiver dentro das vivências individuais. São dois mundos. E não se escolhe o que se quer, pela simples ambição humana de desvendar; se escolhe pela natureza de cada vivente para refutar o inverso, se ver no universo e traduzir em versos, tudo que conclui, mais um entre tantos, pensador.