Tudo Outra Vez
Por uma fresta que se abre
No véu do tempo passado
Beduíno que maneja o sabre
O lampejo de você ao meu lado
É tão ligeiro e me desnorteia
Este emaranhado de ternura
Como aranha tecendo a teia
É tua mão que a minha segura
Neste medo de sentir teu calor
Pela leveza que me faz flutuar
Me domina o repentino pavor
Dessa carência pelo teu olhar
Bloqueio tudo de que me lembro
Quero fugir, mas dou de cara
Mais uma vez com setembro