MOMENTOS
Talvez eu devesse colher as rosas,
murchas, desfolhadas,
esquecidas nos jardins... talvez.
Ou talvez eu devesse conversar solenemente
com as pedras do caminho, mudas,
eternas, mas que ensinam
que é preciso persistir
e não parar...
E talvez eu devesse olhar mais para o céu,
seus mistérios, descobrir
que o brilho de lá, é enganador,
é reflexo, não existe.
Ou talvez eu devesse entender
que as andorinhas, voando em bando,
estão mais solitárias e sozinhas
que muitos de nós que vivemos sós!
Ah! Tanto a se descobrir,
tanto a se aprender... ou não.
Talvez eu devesse deixar
simplesmente a vida passar...
Onde terão ido os amores
que deixei pelo caminho?
Que rumo tomaram?
Hoje, longe, já se esqueceram
que fizeram parte do meu viver...
foram em frente... seguiram.
E eu aqui a pensar neles!
- As portas que se fecham,
abrem outras no lugar, diz a letra
e é certo! -
Esta noite tive um pesadelo...
...saí para ver uma festa de rua
e me perdi entre pessoas e lugares
desconhecidos. Via do outro lado,
do rio do sonho, as torres da Igreja,
mas não conseguia chegar até lá!
Que agonia! Entrava em ruas
que davam em quintais sem saidas
e ninguém me informava onde estava,
e como sair dali. Aí veio um menino
e disse que me levaria no lugar certo,
uma vendinha... e ao chegar lá,
me informou que não sabia,
queria apenas dinheiro
para um refrigerante...
Estranho, muito estranho
e acordei!
Me lembro que lhe dei
uma nota de 10,00 reais.
Pelo menos ele deve ter
realizado seu desejo!
E eu,
achei melhor, deixar a cama,
era cedo ainda,
mas vim escrever esta prosa...
Melhor que me perder
e não saber como voltar!
Talvez eu devesse colher as rosas,
murchas, desfolhadas,
esquecidas nos jardins... talvez.
Ou talvez eu devesse conversar solenemente
com as pedras do caminho, mudas,
eternas, mas que ensinam
que é preciso persistir
e não parar...
E talvez eu devesse olhar mais para o céu,
seus mistérios, descobrir
que o brilho de lá, é enganador,
é reflexo, não existe.
Ou talvez eu devesse entender
que as andorinhas, voando em bando,
estão mais solitárias e sozinhas
que muitos de nós que vivemos sós!
Ah! Tanto a se descobrir,
tanto a se aprender... ou não.
Talvez eu devesse deixar
simplesmente a vida passar...
Onde terão ido os amores
que deixei pelo caminho?
Que rumo tomaram?
Hoje, longe, já se esqueceram
que fizeram parte do meu viver...
foram em frente... seguiram.
E eu aqui a pensar neles!
- As portas que se fecham,
abrem outras no lugar, diz a letra
e é certo! -
Esta noite tive um pesadelo...
...saí para ver uma festa de rua
e me perdi entre pessoas e lugares
desconhecidos. Via do outro lado,
do rio do sonho, as torres da Igreja,
mas não conseguia chegar até lá!
Que agonia! Entrava em ruas
que davam em quintais sem saidas
e ninguém me informava onde estava,
e como sair dali. Aí veio um menino
e disse que me levaria no lugar certo,
uma vendinha... e ao chegar lá,
me informou que não sabia,
queria apenas dinheiro
para um refrigerante...
Estranho, muito estranho
e acordei!
Me lembro que lhe dei
uma nota de 10,00 reais.
Pelo menos ele deve ter
realizado seu desejo!
E eu,
achei melhor, deixar a cama,
era cedo ainda,
mas vim escrever esta prosa...
Melhor que me perder
e não saber como voltar!