Sua mão.
O olho que brilha.
O coração que pulsa.
Do estar sozinho uma repulsa.
É preciso uma mensagem,
Uma ligação,
Um e-mail,
Um cheirinho imaginário em
todo recreio.
Um tal de o tempo todo
querer ouvir a voz.
Um calor,
Uma desenfreada emoção,
Um absurdo receio de
tudo ser um sonho,
De acordar no minuto
seguinte.
Um medo de ser uma
gigante ilusão cheia de
requinte.
Não se sabe o que virá
na sequencia.
Menos ainda, qual será
a consequência.
De tudo, desejo estar
perto.
E, para começar,
Apenas segurar sua mão.