Decadência

Hoje andei pela cidade. Que precariedade.

Sujeira por todos os lados. Da decadência um sinal.

Vi uma casa grande abandonada, para agravar o mal, isto já foi um hospital.

Mais a frente, até onde alcança a vista, uma grande avenida, talvez a paulista.

Lixo pelas calcadas. Pessoas largadas.

Gente doente, esmolando, por ajuda implorando,

dormindo em qualquer canto, vivendo ao léu, esperando ajuda, quiçá do céu.

Morando embaixo da ponte, sem futuro, sem horizonte,

morrendo, já consumida por todo tipo de droga e também bebida.

Meu Deus a que ponto a cidade chegou, então pergunto:

Quem foi que a abandonou?

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Aleixenko

Na porta do colégio: adolescência

Comunicam nos seus modos: indecência

Nos seus aprendizados: incompetência

Assim caminhamos para: decadência

Antonio Fernando Ribeiro
Enviado por Antonio Fernando Ribeiro em 02/08/2015
Reeditado em 12/08/2015
Código do texto: T5332200
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