A Utilidade do À Toa
...à toa.
O à toa complementa o labor, porque o trabalho em demasia esgota, cansa, estressa e mata – mata o humor.
O à toa recria. É sabido que o ócio é criativo.
A crônica se esgota em sua contemporaneidade.
A novela – o romance – se encerra quando se fecha o livro.
A Poesia revive a cada vez que é lida. Ela não é explicada. É sentida e compreendida conforme é capturada a cada vez que se produz, reproduz e é lida.
A Poesia é a síntese da crônica e a tese da novela – o romance.
Foi dito que a Poesia não serve para nada. Mentira! Ela é o antídoto do veneno da rotina.
A escritora Matilde Campilho na FLIP de 2015 fez a afirmativa assertiva:
“A Poesia não salva o mundo, mas salva o momento.”
Salva o momento de quem escreve o verso e de quem o lê. Por isto a Poesia é sentida e compreendida a cada vez que o verso é lido ou lembrado. É o remédio para o instante amargo e é a oração da esperança.
A poética é expressa desde o verso mais elaborado pelos mais cultos até pelos mais simplistas. Por isto a Poesia não é questão de rimas e nem de metrificações. A Poesia é expressão do encantamento humano.
É disto que Hilda Hilst falava afirmando que “a poesia você não programa, é um estado quase inexplicável porque surge a qualquer momento. O primeiro verso aparece para você... é um sentimento quente, fervoroso, e então a poesia vem quase num fluxo, quase inteira.” E sobre este momento criativo Hilda Hilst cita Oscar Wilde:
“Todos nós estamos na sarjeta, mas alguns de nós olhamos para as estrelas.”
Saudamos os Poetas que fazem da dor do mundo a estética que minora a angústia de todos.
À toa?
À toa não! A Poesia é recriação do humano.
“A vida não tem ensaio, mas tem novas chances. Viva a burilação eterna, a possibilidade: o esmeril dos dissabores! Abaixo o estéril arrependimento a duração inútil dos rancores. Um brinde ao que está sempre nas nossas mãos: a vida inédita pela frente e a virgindade dos dias que virão!” Eliza Lucinda.
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 13/07/2015.
ESCREVA PARA O AUTOR:
conversandocomoautor@gmail.com
...à toa.
O à toa complementa o labor, porque o trabalho em demasia esgota, cansa, estressa e mata – mata o humor.
O à toa recria. É sabido que o ócio é criativo.
A crônica se esgota em sua contemporaneidade.
A novela – o romance – se encerra quando se fecha o livro.
A Poesia revive a cada vez que é lida. Ela não é explicada. É sentida e compreendida conforme é capturada a cada vez que se produz, reproduz e é lida.
A Poesia é a síntese da crônica e a tese da novela – o romance.
Foi dito que a Poesia não serve para nada. Mentira! Ela é o antídoto do veneno da rotina.
A escritora Matilde Campilho na FLIP de 2015 fez a afirmativa assertiva:
“A Poesia não salva o mundo, mas salva o momento.”
Salva o momento de quem escreve o verso e de quem o lê. Por isto a Poesia é sentida e compreendida a cada vez que o verso é lido ou lembrado. É o remédio para o instante amargo e é a oração da esperança.
A poética é expressa desde o verso mais elaborado pelos mais cultos até pelos mais simplistas. Por isto a Poesia não é questão de rimas e nem de metrificações. A Poesia é expressão do encantamento humano.
É disto que Hilda Hilst falava afirmando que “a poesia você não programa, é um estado quase inexplicável porque surge a qualquer momento. O primeiro verso aparece para você... é um sentimento quente, fervoroso, e então a poesia vem quase num fluxo, quase inteira.” E sobre este momento criativo Hilda Hilst cita Oscar Wilde:
“Todos nós estamos na sarjeta, mas alguns de nós olhamos para as estrelas.”
Saudamos os Poetas que fazem da dor do mundo a estética que minora a angústia de todos.
À toa?
À toa não! A Poesia é recriação do humano.
“A vida não tem ensaio, mas tem novas chances. Viva a burilação eterna, a possibilidade: o esmeril dos dissabores! Abaixo o estéril arrependimento a duração inútil dos rancores. Um brinde ao que está sempre nas nossas mãos: a vida inédita pela frente e a virgindade dos dias que virão!” Eliza Lucinda.
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 13/07/2015.
ESCREVA PARA O AUTOR:
conversandocomoautor@gmail.com