Talvez não
Talvez eu tenha nascido pra viver só.
Em outra vida tenha sido um viajante, um ambulante, um cachorro de rua andando porta a porta à procura de afeto, buscando sentimentos inconcretos e mesmo que fosse pouco talvez eu não tivesse nenhum.
Como existem muitas incertezas, eu preferi não parar... nas casas. As pessoas são diferentes e mesmo que eu goste de gente, o jogo volta a se embaralhar. Frio! Só! Chuva! Va! Escuro! Zio! E isso sim eu tinha! Sentia!
Nada justo esse jogo!
Bocas, arcos! Dedos, Um! Testa beija os olhos! E sem mais fazer afronta, como a bomba relógio solitário lobo se apronta e prepara o próximo talvez... Encontre.