A máquina e o amor
Ao inventarem o robô (um protótipo de máquina-homem), muitos olhos saltaram entusiasmados, antevendo o mundo novo à nossa frente.
Só que este magnífico invento não deu muito certo porque lhe falta, ainda, o essencial... o amor para lubrificar suas veias, o que dá sentido à existência terrestre.
Assim, o festejado invento, apesar de belo e luminoso, transmite-nos um quê de solidão e tristeza, e então, por mais solícito que deseje ser, soa como uma nota belíssima e suave, todavia,... triste.
Será que é porque o amor é só emoções e desejos, sentimentos puros, mágicos e muitas vezes altruista, enquanto a máquina depende do comando do homem e ainda preso nos gélidos circuitos de metal limita-se apenas ao ato de servir aos que também delimitados, dependem desta troca afetiva e moderna.
Tudo isso envolve uma aura mágica que teima em deixar no ar mais uma pergunta...
- Como será o mundo quando eles forem dotados de sentimentos?