De olhos fechados
Às vezes, os meus olhos serenos se fecham, cansados e satisfeitos. E entre magoas, entre angústias eu passeio, sem receio, passos firmes na imaginação. Indo o mais longe possível, antes que está existência se apequene e perceba-se deixando de viver. Os orgânicos fluindo em busca por momentos que ora vindo em cores, em sabores, o quão almejado é a busca por este adorno. Em todo o seu sublime não há fardo que o cesse e nem amor que se acabe. Porquanto busco aquilo de mais belo, que de tão belo, talvez não se permita diante de nossos olhos. Dormira noite passada e acordei com um sorriso no rosto.
Lucas Mirati // L.C.