APELO
Por um momento, esquece as regras, as leis, a razão, o razoável, desejável, bom senso, casa, família, religião.
Abstrai nessa vertigem que deseja genuinamente sentir algo diferente.
Eu não sou esse monstro reluzente que te faz recuar. Eu sou gente, Suave, demente, dobrável, indecente.
Minhas letras insinuam poderes incomuns.
Minhas palavras têm sabor de impossível.
Minhas asas te levam ao incrível mundo da paixão sem culpa, onde a vertigem sucede o beijo e evoca o abraço sem prazo, numa espiral de ardor e saliva, sem medo, pelo prazer de estar viva.