Calada fico

Amar é um corte : dúbias formas de sentir. Deixo meu mundo quando sei que existe um sentir maior nos olhos de alguém.

Nesse momento findo-me nele: não existo.

Nesse momento eu não sou nada: eu amo...

Desço até as crateras do meu inconsciente humano e sinto-o.

Amar é um corte , uma armadilha, uma cilada,uma música, uma pintura...um céu...um véu...uma poesia disfarçada de gente...

Quero-te e não posso tê-lo nunca! Mas, eu te amo!

Pois o amor, não é meu corpo e nem o teu... É uma paralisação.

O amor é um trânsito inconstante e por vezes fechado. É uma criança nascendo e sorrindo lindamente. É uma rosa vermelha despontando sozinha no jardim da vida.

Calada fico, quando você não o percebe. Já dizia Ana Cristina Cesar "Apaixonada,saquei minha arma,minha alma, minha calma,só você não sacou nada."

16/08/2014

Alessandra Zelinda
Enviado por Alessandra Zelinda em 07/07/2015
Reeditado em 09/02/2016
Código do texto: T5302965
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