Visionário de um além ilusório

Espalhar ideais em forma de ondas sonoras

que são seguidas mesmo não entendidas.

Basta causarem impacto em lacunas

que são preenchidas e enfileiradas em colunas.

Assim pode ser definido um visionário

que nada vê além, mas vê onde tem espaço

para preencher, aproveitando-se do carente

que não sorri com a própria boca, mas está contente.

Indivíduo individual, nada igual

ao montante que é somado com sua presença.

Peça de um desastre coletivo que não tem culpa,

ao ver sucesso, pede mérito,

se fracassa, o coletivo sentença

ao pagamento por reações criadas por suas escolhas.

Se não pensa, não previsiona.

Então não há escolha, ele pensa!?

O homem do tempo que é o culpado por suas crenças.

Então navega.

Então se afoga.

Então sorri, vê um além.

Então chora, sente-se culpado.

Não se revigora, esvazia-se,

será tudo ilusão?

Então acorda.

Era tudo emoção.

Thiago José
Enviado por Thiago José em 06/07/2015
Reeditado em 19/08/2015
Código do texto: T5301514
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