***O ROCHEDO E A ÁGUA***
Era um Rochedo. ..
De seu mundo gigantesco, gelado e frio, não se movia!
A Água aos seus pés, era quem se debatia.
Era um Rochedo e inerte de seu mundo de pedra,
deixava que a Água viesse e o abraçasse.
Ah! Como era imenso o prazer que ele sentia!
Como precisava do suave toque daquela água fria!
Mas embora se tocassem, jamais tiveram a coragem de encarar seus sentimentos. A natureza os fizera de matérias tão opostas...
"Ele duro e arredio...Ela carente e transparente,
presença indispensável todo dia! Afinal a própria natureza assim queria.
A Água que por tantos caminhos passava em suas andanças mundo afora...já amenizara tantas agonias!
- O pássaro prisioneiro numa gaiola dourada...O peixe quase quase inerte na areia fria...O menino doente em seu leito de agonia...!
A Água se rejubilava, mas sofria com seu poder divino de aliviar a dor. Forma inequívoca de amor!
Mesmo assim, a Água insistia, em viver deslizando entre espinhos,a cumprir seu destino dia a dia.
Certa tarde, nem calma, nem amena, ela parou e se olhou no próprio espelho que ela mesma refletia!
Nesse momento, jamais sentiu-se tão frágil e arredia. E a Água então pensou: - Como poderia aliviar lamentos, se sua própria essência oferecia
ao sabor dos ventos...ao frio e ao relento e nada em troca recebia? Afinal, era apenas a Água que escorria, impregnada de amor e serventia!!!
Olhou então para o Rochedo a quem ela tanto queria...
Ledo engano! Nem o maior dos ventos o moveria! Era uma pedra colossal, monumental e ali eternamente ficaria, olhando a terra do alto onde a ELA se batia.
Olhando ao redor, se deu conta que algo de estranho acontecia!
Era o inverno que chegava... e ela numa colossal geleira se transformava!!!!
Naquele momento, a Água entendeu que assim imóvel ficaria, até que o verão a libertasse e que em vão... tudo enfim se repetia!
Afinal era a Água...
E nem sequer sabia porque ali estava!!!!
Era um Rochedo. ..
De seu mundo gigantesco, gelado e frio, não se movia!
A Água aos seus pés, era quem se debatia.
Era um Rochedo e inerte de seu mundo de pedra,
deixava que a Água viesse e o abraçasse.
Ah! Como era imenso o prazer que ele sentia!
Como precisava do suave toque daquela água fria!
Mas embora se tocassem, jamais tiveram a coragem de encarar seus sentimentos. A natureza os fizera de matérias tão opostas...
"Ele duro e arredio...Ela carente e transparente,
presença indispensável todo dia! Afinal a própria natureza assim queria.
A Água que por tantos caminhos passava em suas andanças mundo afora...já amenizara tantas agonias!
- O pássaro prisioneiro numa gaiola dourada...O peixe quase quase inerte na areia fria...O menino doente em seu leito de agonia...!
A Água se rejubilava, mas sofria com seu poder divino de aliviar a dor. Forma inequívoca de amor!
Mesmo assim, a Água insistia, em viver deslizando entre espinhos,a cumprir seu destino dia a dia.
Certa tarde, nem calma, nem amena, ela parou e se olhou no próprio espelho que ela mesma refletia!
Nesse momento, jamais sentiu-se tão frágil e arredia. E a Água então pensou: - Como poderia aliviar lamentos, se sua própria essência oferecia
ao sabor dos ventos...ao frio e ao relento e nada em troca recebia? Afinal, era apenas a Água que escorria, impregnada de amor e serventia!!!
Olhou então para o Rochedo a quem ela tanto queria...
Ledo engano! Nem o maior dos ventos o moveria! Era uma pedra colossal, monumental e ali eternamente ficaria, olhando a terra do alto onde a ELA se batia.
Olhando ao redor, se deu conta que algo de estranho acontecia!
Era o inverno que chegava... e ela numa colossal geleira se transformava!!!!
Naquele momento, a Água entendeu que assim imóvel ficaria, até que o verão a libertasse e que em vão... tudo enfim se repetia!
Afinal era a Água...
E nem sequer sabia porque ali estava!!!!