Despertar
Agora era só um misto de alucinação e realidade desabando sobre ele.
Debater-se solitário era sua única opção.
Sentia-se nu na clareira de uma floresta coberto de cinzas, carrascos insolentes e cavalos estranhos cercando-o como trevas.
Era natural sentir-se cansado e com sede de luz.
Portanto, saiu tateando o vazio até que uma das mãos alcançasse um botão na parede. Ao pressiona-lo, respirou como se tivesse acabado de emergir das águas profundas de um oceano escuro. Brisa de alivio encontrada no interior de um pequeno cubo que agora transbordava de luz.
Ele sorriu. Certo de que aquele era seu pequeno quarto no final do corredor da velha casa de campo.
(Sidelcy Ribeiro)