SIMPLES COMO ANTÍTESE
Eu não quero mais morder seus lábios,
tampouco me embriagar em seus beijos.
Não posso sequer pensar em amá-lo
ou mergulhar em seu corpo profano.
Nada de desembarcar libido em meu porto,
nem de desabotoar os poros de desejo:
há muito desaprendi a linguagem dos dedos.
Enquanto tu acreditas no plano nefasto,
em pensamento liberto tudo o que eu nego.