A VIDA!

E tudo isso vai acabar

Não tenho chapéu a aguardar no sol

Nem flamboyant a me repicar de ar

Não sofro de vertigem

Alcançarei céus mais sóbrios

Decifrarei todas as metáforas

Enviesadas e tal.

Sou mesmo mal

Não me colarão nos álbuns

Nem me fitarão injúrias pausadas

Ás de loterias

São possibilidades explosivas

Uma verdade, um medo, uma jangada...

Naufrágio.

Verde e prásino presságio

Dum homem de dentes à mostra

Como vernissage a correr pelas retinas

Como marionetes a desfilar pelas páginas

Desta odisséia louca, rouca e pouca...

A vida!

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 16/06/2007
Reeditado em 17/11/2008
Código do texto: T528736
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