Dizem as paredes
Em Campinas, São Paulo:
Muros brancos, gente muda.
Na favela da Rocinha, Rio de Janeiro:
Ajude a polícia: torture-se.
Na marginal do Tietê, em São Paulo:
Não se pode viver com medo a vida inteira.
Em Valparaíso, Chile:
Eu nos amo.
Na Vila Madalena, em São Paulo:
A vida é sua. Estrague-a como quiser.
Em Montevidéu, Uruguai:
Bem aventurados os embriagados, porque eles verão Deus duas vezes.
Numa hamburgueria, Tatuapé, São Paulo:
Eu seria vegetariano se bacon crescesse em árvores.
Ao lado de um Shopping Center, em Natal, R G do Norte:
O diabo veste farda.
Num livro de Mario Quintana:
Eu não tenho paredes, só horizontes.
Em Campinas, São Paulo:
Muros brancos, gente muda.
Na favela da Rocinha, Rio de Janeiro:
Ajude a polícia: torture-se.
Na marginal do Tietê, em São Paulo:
Não se pode viver com medo a vida inteira.
Em Valparaíso, Chile:
Eu nos amo.
Na Vila Madalena, em São Paulo:
A vida é sua. Estrague-a como quiser.
Em Montevidéu, Uruguai:
Bem aventurados os embriagados, porque eles verão Deus duas vezes.
Numa hamburgueria, Tatuapé, São Paulo:
Eu seria vegetariano se bacon crescesse em árvores.
Ao lado de um Shopping Center, em Natal, R G do Norte:
O diabo veste farda.
Num livro de Mario Quintana:
Eu não tenho paredes, só horizontes.