Dois loucos, no meio do nada, conversavam:
– Como estás?
– Aqui, como me vês.
– Eu quis dizer por dentro.
– Aí eu não vejo, mas se quiseres ver eu te engulo.
– Mas como tu és burro, é só virar os olhos pro lado de dentro.
– Ah, entendo, peraí... Ih! Tá tudo escuro. Fiquei com medo.
– Quá, quá, quá... Ele tem medo do escuro.
– Só quando não tem luz, de resto não.
– Eu quis dizer, desde o princípio, como vais?
– Não sei, tô aqui parado.
– Eu queria ir de trem, mas aqui não tem.
– Como tu és burro, por que não disseste antes?
– Põe tuas mãos nos meus ombros, que agora eu estou locomotiva.
E saíram os dois, felizes da vida, gritando piuí-piuí.
– Como estás?
– Aqui, como me vês.
– Eu quis dizer por dentro.
– Aí eu não vejo, mas se quiseres ver eu te engulo.
– Mas como tu és burro, é só virar os olhos pro lado de dentro.
– Ah, entendo, peraí... Ih! Tá tudo escuro. Fiquei com medo.
– Quá, quá, quá... Ele tem medo do escuro.
– Só quando não tem luz, de resto não.
– Eu quis dizer, desde o princípio, como vais?
– Não sei, tô aqui parado.
– Eu queria ir de trem, mas aqui não tem.
– Como tu és burro, por que não disseste antes?
– Põe tuas mãos nos meus ombros, que agora eu estou locomotiva.
E saíram os dois, felizes da vida, gritando piuí-piuí.