Amor

Eu não sei amar pouco, e também não sei amar muito,

e cá entre nós, nem acredito que o amor possa ser mensurado e tampouco classificado como menos amor ou mais amor.

Algumas pessoas insistem em perguntar ao outro qual o tamanho do amor que sente, mas o amor não cabe em fitas métricas, nem em réguas, nem tampouco em extensões de braços.

O amor não é natural, por isso, não existem palavras naturais que possam expressá-lo.

Para ter amor, basta senti-lo, abrir o coração e se permitir.

O amor é tão intenso, e forte e grande que dispensa superlativos.

O amor puro e simples , é maior do que qualquer coisa que conhecemos, mesmo que amontoadas umas sobre as outras, todas do mundo.

O amor, às vezes, é como um nó na garganta que sufoca, que prende o sentimento que quer sair e se mostrar ao mundo todo ,como um lindo e colorido pavão, mas também é como uma brisa suave e fria num dia intenso de calor que parece devolver nos o fôlego, refrescar.

O amor é assim, traz de volta a sensação ímpar de voltar a respirar, voltar a viver, mas ah, quando ele nos sufoca...