AS SOLIDÕES INVISÍVEIS, INAUDÍVEIS
Vejo e ouço as solidões invisíveis, inaudíveis, algumas sem qualquer saída à vista, as solidões minhas e de estranhos íntimos, minha e dos íntimos estranhos, e meu coração se confrange de dor. Eu não compreendo, cada dia compreendo menos isso que chamamos "vida", isso chamado "vida", isso de que julguei saber algo em tempos pretéritos... muito, demasiado pretéritos.
É por amor que sofro? Não o sei, ninguém me pergunte isso, ninguém. Eu não o sei. Eu nada sei.
É por amor que sofro? Não o sei, ninguém me pergunte isso, ninguém. Eu não o sei. Eu nada sei.