Agosto...
Talvez os opostos levassem a desfazer das asas que nos permitiam cruzar os céus anilados, diferentes dos que banhavam as colinas de nossas vivendas, impelindo-nos à escassez dos esplendores que poderíamos contemplar. Podia-se voar rastejando-se em solo puro; as fartas flores erguiam-nos além do firmamento por onde nos levaram as nossas asas. Assim, suspensos em descomunais girassóis, rodopiamos em várias direções, pela fartura de sóis. E, olhando a possibilidade de combinar o que já havia, cosendo trapos de felicidades, cozendo panaceias ao Pássaro Mensageiro, extasio-me em tê-lo em uma concepção única de amor.