Pomba gira.
Quando pomba gira veio a minha casa, minha amada era adolescente...
Ela queria a destruição, não suportava o amor da gente.
Minha amada ficou encantada e suas idéias acolheu...
Falou pra ter vários homens, que o tesão já afloresceu.
Falou de toda magia, que há nas camas dos móteis...
Lembrou de seu namorado, anterior ao matrimônio...
Que deitar-se com aquele homem, agradaria ao demônio.
A pomba gira trabalhava, em sua mente menina...
Com sexo, luxúria e desejo, na fraquesa feminina.
Minha amada abruptamente, a violência criou...
Maltratava a própria filha...no desejo que brotou.
Foi a Igreja e deu pro padre, o paroco assim pirou...
Jogou fora sua batina...por ela se apaixonou.
Deu pro antrigo namorado...e foi a Igreja rezar...
Pomba gira foi mais forte...o padre perdeu seu lar.
Arrumou então um turco...pra ver se a vida fazia...
Quase foi aliciada...pra servir a putaria.
Viveu com o árabe infeliz...doenças venéreas pegou...
Arrumou um engenheiro e ao coitado então passou.
Pomba gira só sorria...vendo seguir a que não presta...
Aquela que abraça ao diabo...não consegue ser discreta.
Punha fora suas nádegas...nos shortes e nas camisetas...
Nas noites de prostituição...não ia ser a mais careta.
Pomba gira esses dias...em minha casa retornou.
Era a mãe e a sua filha....e o demônio que sobrou.
A filha tinha vinganças...do desejo de seu pai...
Na noite que minha amada...foi desejada por aí !
Pomba gira falava assim: Do tamanho de um pênis...
Que meu amor precisava de um que usasse tenis...
Um jovem bem perfumado e não um velho cagado !
De um homem desses mais moços...desses que são bem tarados.
E lá se foi a doçura...ao demônio abraçou.
Trocou a paz de seus filhos...pelo penis que sonhou.
Na batida de satã, vai com desumanidade...
Do matrimônio e marido...desses não sente saudade !